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Alter do Chão: o paraíso escondido no Norte do Brasil
Alter do Chão

América do Sul

Alter do Chão: o paraíso escondido no Norte do Brasil

POR Redação

agosto 30, 2023

Considerado uma jóia escondida no Norte do Brasil, Alter do Chão revela-se como paraíso natural ideal para viajantes aventureiros. Situado em um cenário deslumbrante, esse destino é considerado o Caribe Amazônico e encanta a região, assim como, claro, a Floresta Amazônica.

Para os viajantes em busca de uma experiência única, as praias de água doce e a natureza exuberante conectam harmoniosamente em belas paisagens. Se a sua busca é por um lugar que reúne aventura, paisagens paradisíacas e um contato próximo com uma natureza, Alter do Chão é a escolha perfeita para a sua próxima viagem.

Onde fica Alter do Chão?

Alter do Chão é um distrito localizado no município de Santarém, no estado do Pará, na região Norte. Situada nas bordas do Rio Tapajós, a vila encontra-se a uma distância de 34 km de Santarém, abriga uma população com umais de seis mil habitantes.

Em Alter do Chão, as praias, lagos, florestas e canais que acompanham os Rios Tapajós e Arapiuns são os principais atrativos. A exploração desses locais é viabilizada através da navegação pelos rios locais. Embora algumas praias possam ser acessadas por estradas, a experiência de viajar pelas águas é mais envolvente, ágil e fascinante.

Para uma imersão completa nas atrações de Alter do Chão e para desfrutar da paisagem ao longo de todo o trajeto, recomenda-se participar dos passeios de barco ou lancha. Além de serem mais rápidos, permitindo a visita a várias praias no mesmo dia, esses passeios brindam os visitantes com um deslumbrante pôr do sol sobre as águas.

Como chegar em Alter do Chão, Pará

A forma mais recomendada chegar a Alter do Chão é através do transporte aéreo. Após desembarcar em Santarém, o percurso restante até o destino, situado a 34 km de distância, pode ser concluído de carro, durando cerca de quarenta minutos.

Alter do Chão

Esse é um destino perfeito para quem ama estar em contato com a natureza. Em Alter do Chão, é possível desfrutar das praias de água doce, explorar as trilhas na Floresta Nacional do Tapajós, ter contato com as comunidades ribeirinhas e participar das festividades tradicionais da região. Os principais passeios são:

  • Serra da Piraoca
  • Praia do Amor
  • Ponta do Muretá e do Cururu
  • Comunidades de Maguari e do Jamaraquá
  • Canal do Jari

Para aproveitar o melhor do destino e realizar todos os passeios, é recomendado ficar no mínimo 4 dias.

Quando ir para Alter do Chão?

  • Janeiro a junho: Nível de água do Rio Tapajós sobe e a Praia do Amor fica submersa.
  • A partir de julho: Águas começam a baixar gradualmente.
  • Agosto: Praias começam a reaparecer.
  • Verão Amazônico: Período de julho a dezembro, quando as praias reaparecem devido à diminuição das águas.
  • Inverno Amazônico: Refere-se aos meses de janeiro a junho, quando o nível do rio sobe e algumas praias ficam submersas.

Festa do Sairé: celebração que movimenta a região

Alter do chão

A Festa do Sairé é uma comemoração típica de Santarém e é realizada na vila de Alter do Chão. A festa, que ocorre no mês de setembro, tem três dias de duração e inclui canto, dança e rituais religiosos e culturais – originados da manifestação cultural.

Aproveite para provar os pratos típicos da região:

  • Pirarucu: um dos maiores peixes de água doce do Brasil, típico da Amazônia. É consumido de todas as formas: assado, frito, defumado e em caldeirada;
  • Filhote: é o peixe piraíba, piratinga ou piranambu, quando pescado mais jovem e menorzinho. Também é um dos maiores peixes da Amazônia e, embora seja mais comum em Belém, também aparece assado, frito e em caldeiradas de Alter;
  • Piracuí: uma farinha feita de peixe. A carne é salgada, torrada e mexida até ficar flocada como farinha. É normalmente usado para fazer bolinhos fritos ou para comer como farofa, com banana;
  • Aviú: é como se fosse um mini-camarão. Um pequeno crustáceo de água doce, praticamente exclusivo dessa região.
  • Tucupi: é o caldo amarelo extraído da raiz da mandioca brava quando descascada, ralada e espremida. É ácido e costuma ser servido puro, como caldo, ou com peixes e com pato;
Redação

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